quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

ZERO ABSOLUTO E (DES)CRIAÇÃO DO UNIVERSO

Nebulosa de Órion (a nebulosa é uma concentração de poeira cósmica que favorece o surgimento de galáxias e estrelas)

Sabe-se que o que entendemos por calor e frio é o movimento intenso ou a falta do mesmo. Quanto mais as partículas aceleram seus movimentos, mais e mais é propiciada a origem do calor, assim como quando as partículas entram em processo de desaceleração, mais e mais é propiciada a origem do frio. Tudo é movimento. E neste caso, o movimento é igual a energia.

Sabe-se também que em determinado momento, as partículas podem também parar, conceito este que é nomeado "zero absoluto", mais ou menos a -273, 15 graus Celsius. As leis da Termodinâmica dizem que nenhum sistema possui uma eficiência de 100%, mas ainda assim o "zero absoluto" nunca foi alcançado, portanto nunca provado. A grande questão é a seguinte: à temperatura de "zero absoluto" não ocorreria um aumento da energia dentro da partícula? Energia potencial? Como uma mola?

Presumo então que, se uma partícula chegasse ao "zero absoluto" e pudesse carregar a sua energia potencial sem liberá-la, esta mesma partícula somaria uma energia imensa. Com qualquer espécie de estopim, essa liberação seria no mínimo catastrófica, razão pela qual uma arma de "zero absoluto" seria impossível. Vejamos porque.

Sabe-se que o Universo surgiu do fenômeno chamado de "Big Bang" (Grande Explosão), onde uma descarga imensa de energia foi liberada. Desde este momento, há 20 bilhões de anos atrás, o Universo vem expandindo-se. Nos últimos anos, descobriu-se que essa expansão está desacelerando, donde se conclui que as periferias do Universo são extremamente geladas. A um dado momento, a expansão simplesmente para de ocorrer, por efeito de falta de energia, e o "zero absoluto" é alcançado naturalmente. Desta forma, a mais fria temperatura gradualmente chegaria ao centro do Universo (tudo isto numa ordem de bilhões de anos), e uma energia potencial se carregaria em toda a matéria universal congelada. Conclusão: a um estopim natural, esta energia seria liberada, gerando um novo "Big Bang" e consequentemente dando origem a um novo Universo. Esta seria uma teoria que prova o caráter cíclico do Universo. Só precisa ser provada.

Vou mandar para a Sociedade Brasileira de Física, para que testem com equações e estudos mais aprofundados.


E não me digam que eu sou um retardado.

Ogunhê!

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