sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Pessoas e pessoas assim como forrós e forrós.


"Ana Rosa" - Luiz Gonzaga

Ana Rosa ai que saudade...
Tô fingindo de viver
Eu com asa eu avoava
Na mesma hora eu avoava pra te ver
Em dezembro faz um ano
Que amargo o meu sofrer
E nas contas de saudade
Um ano é dez a dor é mil, e eu sem você
Ana Rosa doce amada!
Só sem tu eu vou morrer
E daqui o além da vida
Não seja o fim,
Pois eu jamais vou te esquecer!





"Mulher Tarada" - Calcinha Preta

Só gosto de mulher quente
de preferência safada que usa
calcinha preta na bunda toda enfiada

Só gosto de mulher quente
de preferência safada que usa
calcinha preta na bunda toda enfiada

Sou a mulher, a que você procurava
eu gosto de dar carinho, gosto de ser conquistada,
gosto de beijar na boca, gosto de ser paquerada
vou tirar minha calcinha porque hoje estou tarada!



Que contraste, Velho Lua!

Um comentário:

Mixirico disse...

spra variar, comentando aqui...

pois é, qdo a gente diz que vai pro forró sempre vê os outros torcendo o nariz, aí temos q e explicar que é um forró pé de serra, regado a bastante jackson do pandeiro, luiz gonzaga, dominguinhos e mil e um trios maravilhosos...
Não existe de minha parte nenhum tipo de preconceito quanto aos forrós como esse segundo citado no post, mas não se compara o brilho em meus olhos qdo entro no salão e no som ambiente Luiz Gonzaga canta "...todo tempo o quanto houver pra mim é pouco pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco...", juro, dá vontade de chorar...
o chinelo que arrasta pelo chão, a boa pegada do cara na cintura, os rodopios pelo salão, a saia girando com os movimentos propiciados pelo ritmo, o olho fechado q se concentra no choro da sanfona, etc...nada parecido com a loucura obscena do outro forró...

"Existimos, a quem será q se destina, pois quando tu me deste a rosa pequenina..."