sábado, 19 de janeiro de 2008




Retalhos de cidade e pensamento aparecem

Caminhos por onde andamos

Trilhando fielmente, mão a mão


Mas este imenso aglomerado humano

Está incompleto

Ainda que quase vinte milhões vivam tão próximos à mim

Em nenhum deles encontrarei você


Por mais labirínticas que sejam as ruas

Tão semelhantes ao meu pensamento

Ainda existe o horizonte claro e belo

Por isso, mais exata que a Matemática

Mais certa do que a morte que um dia virá e ceifará-me

É essa sensação tão estranha e tão viva

A certeza de que nos ambientes mais ferozes

Nasce a flor

Por isso, tempos difíceis existem e exisitirão

Mas, indiferente e mais poderoso que isso tudo

É o meu amor, que resiste, como flor e horizonte

Ainda que distante, ainda que viajante.














O graffiti da foto é creditado à Cena 7*

5 comentários:

Mixirico disse...

que lindo isso...
lindo td, desde o poema até e inclusive a foto, adoro essa desde sempre...
que puxasaquismo, hahaha
tem post novo no meu...
beijão

Virgínia Helena disse...

Eu gostei da escritura. Mas, saudades estou cá do moço autor da flor. Por andas o tal?
Bj.

Mixirico disse...

o tal andas pelas ruas, deixando seus sentimentos nos muros que um dia pintarão de cinza de novo...
também temos saudades...

Mixirico disse...

precisei de um tradutar na última frase, esqueces q eu não entendo nada que não seja o meu próprio inglês (este q só eu entendo)? hahahaha
sim, a manicure pode ser todos aqueles...
só não entendi pq vc tirou seu último post...
beijos

C E N A 7 disse...

Lindo Conrado...

ou melhor, muito foda tiu!!! sumemuu..rsrs

abraço querido

7