Parece ser exaustivo falar tanto de amor, mas talvez ele seja a única coisa em excesso que não nos faça mal.
Tento não procurar justificativas para ele, mas ele vem e acontece e, de repente, um caminhão te atropelou e você está deitado na estrada vislumbrando o céu. O que será o amor, esse incompreendido?
Talvez o amor seja perder o fôlego subindo em uma ladeira de forma afobada, ou disputar uma corrida nas escadas de um metrô qualquer, ou esperar um caixa de um restaurante fast food enrolado com o dinheiro, ou perder a medida do tempo no telefone, ou mesmo ouvir uma música de James Morrison ou Tom Jobim. Pode ser o choro de uma noite solitária, ou uma frase famosa do Vinicius de Moraes, pode ser o café da manhã numa esquina da Augusta ou também o pastel da feira que pode servir de refeição. O amor pode ser um desenho infantil no teu braço e pode ser uma foto tirada em meio a um momento raro, ou pode ser a negação ao cigarro e a renúncia à coisas ruins. Pode também ser uma gaveta exclusiva e também ser um gato preto deitado em seu colo. Pode ser o hidratante no rosto, ou assistir à "Cor Púrpura" e pasmem!, assistir à "Rambo: Programado para Matar". Pode ser a cidade natal do U2 ou a capital do já antigo Império Britânico, assim como pode perfeitamente ser 34 centímetros de diferença. Pode ser alguém que acha a Publicidade anti-ética e adere ao Terceiro Setor ou pode ser um marxista por convicção. Pode ser o Palmeiras, o Corinthians, o Juventus, o Boca Juniors, o River Plate. Pode ser o futebol, sem dúvida. Pode ser uma mensagem no celular, um depoimento no Orkut, um textinho num simples cartão, ou uma homenagem no fotolog ou num blog. O amor pode ser tudo o que diz respeito a nós, inclusive a saudade que acomete o escritor.
00h:30, dia 29 de novembro de 2.007
3 comentários:
vc ainda quer me fazer chorar?
sou teu fã;
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eu diria até q além de fã e de fazer chorar (mesmo que eu não tenha nada a ver com isso senti vontade), concordo com essas e com inúmeras outras coisinhas que preenchem a rotina que até então faziam parte de uma rotina, mesmo que desapercebidas, mas apenas percebidas depois de um grande motivo...amor!!! ora incompreendido, ora bem evidente...amor q dá medo de perder, e esse medo sempre aparece nas horas impróprias, amor q vai, q vem, q fica, q dá saudade, q as vezes enche o saco q tão grande e que às vezes dói...
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