Retalhos de cidade e pensamento aparecem
Caminhos por onde andamos
Trilhando fielmente, mão a mão
Mas este imenso aglomerado humano
Está incompleto
Ainda que quase vinte milhões vivam tão próximos à mim
Em nenhum deles encontrarei você
Por mais labirínticas que sejam as ruas
Tão semelhantes ao meu pensamento
Ainda existe o horizonte claro e belo
Por isso, mais exata que a Matemática
Mais certa do que a morte que um dia virá e ceifará-me
É essa sensação tão estranha e tão viva
A certeza de que nos ambientes mais ferozes
Nasce a flor
Por isso, tempos difíceis existem e exisitirão
Mas, indiferente e mais poderoso que isso tudo
É o meu amor, que resiste, como flor e horizonte
Ainda que distante, ainda que viajante.
O graffiti da foto é creditado à Cena 7*
5 comentários:
que lindo isso...
lindo td, desde o poema até e inclusive a foto, adoro essa desde sempre...
que puxasaquismo, hahaha
tem post novo no meu...
beijão
Eu gostei da escritura. Mas, saudades estou cá do moço autor da flor. Por andas o tal?
Bj.
o tal andas pelas ruas, deixando seus sentimentos nos muros que um dia pintarão de cinza de novo...
também temos saudades...
precisei de um tradutar na última frase, esqueces q eu não entendo nada que não seja o meu próprio inglês (este q só eu entendo)? hahahaha
sim, a manicure pode ser todos aqueles...
só não entendi pq vc tirou seu último post...
beijos
Lindo Conrado...
ou melhor, muito foda tiu!!! sumemuu..rsrs
abraço querido
7
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